NIETZSCHE

"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música". "Vida sem música é um equívoco". NIETZSCHE

domingo, 23 de agosto de 2009

SEBASTIAN HARDIE



CONFORME PROMETIDO, NA POSTAGEM DO ÁLBUM FOUR MOMENTS, DESTA BANDA, SEGUIRÁ O RELATO INSPIRADÍSSIMO DE NOSSO AMIGO DIEGO:

"Olá amigos...
Já que Betinho deixou uma brecha irei antecipar um comentário. Na verdade, ando meio engasgado com essa banda desde que fui apresentado. Há alguns meses atrás, não me lembro a data mas já faz algum tempo, fui apresentado a essa banda com louvor Robertiniano e, como sempre faço, joguei no MP3 para escutar. Logo nos primeiros acordes da primeira faixa fui tomado por uma introdução adocicada, de cadência suave e progressiva que, de forma solene, sobrepunha-se enchendo o decorrer da música com alegria. A batera e o baixo fundindo-se em muitos momentos me propiciaram a impressão, em quase todas as faixas, de serem um só. O teclado sempre ao fundo, mais nunca ausente, gotejando leves toques de nostalgias saudosas, lembrou-me momentos solenes. Um verdadeiro retorno a locais desconhecidos. Quando entrou o vocal o orgasmo foi quase que imediato, Mario Millo demonstrou sem nenhum esforço, diga-se de passagem, o que é o verdadeiro vocal harmonioso dos grandes Rocks progressivos. Sem trégua o coito se arrastou por todo o álbum de forma branda, solene... Foram orgasmos múltiplos e seqüências de puro êxtase e magia!
Angelicalmente e com maestria, depois de transmutado a audição para terrenos oníricos de imprescindível alegria, fui surpreendido por uma energia latente que veio sendo produzida desde os primeiros acordes e que somente no início da quinta faixa explode em incomensuráveis sentimentalidades... É então que num ato dionisíaco nasce Rosana, uma mulher fantástica, um genuíno gesto de desabafo, um audaz corpo celeste aumentado pela soberba de criatividade e somente cognoscível pela música. Essa cadência que surge, quase surreal, emerge de um ápice que formula um contexto espontâneo engendrando uma eloquência instrumental magnânima, uma estonteante alusão ao perfeito que arrepia os ossos e excita completamente as glândulas lacrimais. E o melhor é que não para por ai, ainda tem “Openings”, a última faixa de um álbum conceitual, maduro, autêntico, revigorante... Mostrando que se pode dentro de uma mesma linhagem misturar cadências, energias, sutilezas... Sem nunca perder o arquetípico de genialidade.
Peço desculpas pelo exagero!!! Mais escrevi essas palavras escutando o álbum e acho que acabei saindo um pouco de mim.
Mas, corroborando nosso amigo mais dedicado a página, enfatizo a qualidade da banda não só nesse álbum mais em todos os seus trabalhos.
Um grande abraço".

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