NIETZSCHE

"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música". "Vida sem música é um equívoco". NIETZSCHE

domingo, 23 de agosto de 2009

NEKTAR-A TAB IN THE OCEAN-ALEMANHA 1972


SEGUE ABAIXO A BIOGRAFIA DA BANDA, RETIRADA DO CAPRICHADÍSSIMO BLOG MURO DO CLASSIC ROCK: http://alexsala.kit.blog.br/

BIOGRAFIA.

"Formado por 4 jovens ingleses que residiam temporariamente na Alemanha, teve sua carreira e primeiros discos lançados neste pais; por isso sempre que se fala em rock progressivo alemão um dos primeiros nomes que vem à mente é Nektar !

Durante os anos 70 foi a grande esperança de manter viva a chama progressiva, então já enfrentando uma tendência de acomodação e perda de entusiasmo por parte do público em razão dos grandes grupos estarem decadentes e acomodados em carreiras já estabelecidas e confortáveis ! Era apenas esperança !

Tudo começou em Hamburgo por volta de 1965, quando Allan Freeman – teclados e vocal, Ray Albrighton – guitarra e vocal, Derek Moore – baixo, mellotrom e vocal e Ron Howden – bateria tocavam no circuito de clubes.

Em 1968 durante uma série de shows no Star Club perceberam que tinham uma linha filosófico/musical comum e desejavam fazer um som com um lado experimental baseado no rock. Um ano e muito papo depois formaram o Nektar. Por volta de 1970 entrou aquele que é considerado o quinto membro da banda, apesar
de não oficial, Mike Brock, responsável pela concepção cênica e operação de som e luz dos shows do
grupo. Nesta época começam atrair um público crescente e entusiasmado na Alemanha.

Em 1971 assinam contrato com a gravadora Bellaphon e lançam seu disco de estréia, o extraordinário Journey to the Centre of the Eye. O segundo disco A Tab in the Ocean saiu um ano depois, tornando-se verdadeiro Cult entre os amantes progressivos fora da Alemanha !

Estes primeiros discos tinham em comum letras com visões surrealistas, argumentos para paz universal e arranjos instrumentais viajantes, típico dos início dos anos 70.

As canções deste período, eram extensas, com em média mais de 15 minutos de duração, com arranjos instrumentais viajantes que combinavam melodias suaves, experimentalismo e riffs de guitarra no melhor estilo hard,além de letras com visões surrealistas e argumentos para paz universal, típico dos início dos anos 70.

Ray Albrighton era a alma do grupo, guitarrista inventivo e versátil que improvisava sem esforço sobre as linhas melódicas do mellotrom de Derek Moore, fortemente marcado pela bateria de Ron Howden.

Cativam uma audiência crescente formada em sua maioria por fans dos grupos Emerson Lake & Palmer e Yes.

O som da banda, baseia-se na guitarra, teclados eletrônicos, e baixo, num estilo gótico, com texturas densas e timbres inusitados.
Seu terceiro álbum, Remeber the Future, lançado na Alemanha em 1973, era o registro de inovação do grupo. A música que deu nome a este disco tornou-se grande sucesso nas rádios FM da Alemanha ! Este disco foi o primeiro de sua discografia a ser lançado nos Estados Unidos. O sucesso deste LP os levou a tocar em Nova Iorque no dia 28 de setembro de 1974.

Down to Earth foi lançado em 1974 e como novidade tinha a participação de músicos convidados, entre eles a cantora Pat Arnold, mas ao contrário do que se esperava não conseguiu repetir o sucesso de Remeber the Future ! Neste mesmo ano lançam seu primeiro disco ao vivo batizado Live at the Roundhouse, gravado em Londres, e que curiosamente não incluía músicas do disco Remember the Future seu maior sucesso !
O LP Magic in a Child marca o primeiro racha no grupo, Albrighton foi substituido por Dave Nelson na guitarra e Larry Fast, grande virtuoso do sintetizador participa das gravações deste discoe em seguida entra para a banda de Peter Gabriel. Era o principio do fim !

Em 1978 foi lançado um álbum duplo com uma antologia da melhores faixas de todos os trabalhos da banda.

O ano de 1979 é marcado pela tentativa de Roy Albrighton tentar um retorno com uma nova formação do Nektar tocando em clubes de Nova Iorque e lançando o disco Man in the Moon. Infelizmente os tempos são outros e o som da banda não consegue atrair mais os fans como antigamente. Nem a entrada de David Prater na bateria conseguiu manter a unidade do grupo e dar um novo ânimo. Neste ano é oficializado o término oficial do grupo.

Recentemente rumores tem dado como certa a volta da banda com sua formação original e contando com
Larry Fast nos sitetizadores. É dificil acreditar, afinal Larry Fast após sair do Nektar desenvolveu carreira solo
de sucesso.

O futuro talvez nos diga, ou relembre" …


O CD EM QUESTÃO, TRAZ A MAGNÍFICA E VIAJANTE SUÍTE, HOMÔNIMA, COM SEUS 16:52MIN, E TRADUZ TODO A ATMOSFERA ALUCINANTE QUE NOSSO AMIGO CITOU ACIMA. SE ALGUÉM SENTIR NESTA FAIXA UMA LEVE ALUSÃO À INTRODUÇÃO DE ALGUMA MÚSICA DO RENAISSANCE, NÃO SE ESPANTE, POIS COMO VEMOS, ESTE ÁLBUM É ANTECEDENTE AO DA SUPOSTA SEMELHANÇA...EHEH.
UMA OUTRA PÉROLA DESTE ÉLBUM, É DESOLATION VALLEY QUE TEM UMA INTRODUÇÃO "DESCONCERTANTE", TÍPICA DE MESTRES DO ROCK PROGRESSIVO EM SUA MAIS ELEVADA REPRESENTAÇÃO; TÍPICA DE UM PINK FLOYD.
LINK:
http://www.4shared.com/file/124995024/5d6ef22d/Nektar_-_A_Tab_In_The_Ocean__1972__By_Muro.html

SEBASTIAN HARDIE



CONFORME PROMETIDO, NA POSTAGEM DO ÁLBUM FOUR MOMENTS, DESTA BANDA, SEGUIRÁ O RELATO INSPIRADÍSSIMO DE NOSSO AMIGO DIEGO:

"Olá amigos...
Já que Betinho deixou uma brecha irei antecipar um comentário. Na verdade, ando meio engasgado com essa banda desde que fui apresentado. Há alguns meses atrás, não me lembro a data mas já faz algum tempo, fui apresentado a essa banda com louvor Robertiniano e, como sempre faço, joguei no MP3 para escutar. Logo nos primeiros acordes da primeira faixa fui tomado por uma introdução adocicada, de cadência suave e progressiva que, de forma solene, sobrepunha-se enchendo o decorrer da música com alegria. A batera e o baixo fundindo-se em muitos momentos me propiciaram a impressão, em quase todas as faixas, de serem um só. O teclado sempre ao fundo, mais nunca ausente, gotejando leves toques de nostalgias saudosas, lembrou-me momentos solenes. Um verdadeiro retorno a locais desconhecidos. Quando entrou o vocal o orgasmo foi quase que imediato, Mario Millo demonstrou sem nenhum esforço, diga-se de passagem, o que é o verdadeiro vocal harmonioso dos grandes Rocks progressivos. Sem trégua o coito se arrastou por todo o álbum de forma branda, solene... Foram orgasmos múltiplos e seqüências de puro êxtase e magia!
Angelicalmente e com maestria, depois de transmutado a audição para terrenos oníricos de imprescindível alegria, fui surpreendido por uma energia latente que veio sendo produzida desde os primeiros acordes e que somente no início da quinta faixa explode em incomensuráveis sentimentalidades... É então que num ato dionisíaco nasce Rosana, uma mulher fantástica, um genuíno gesto de desabafo, um audaz corpo celeste aumentado pela soberba de criatividade e somente cognoscível pela música. Essa cadência que surge, quase surreal, emerge de um ápice que formula um contexto espontâneo engendrando uma eloquência instrumental magnânima, uma estonteante alusão ao perfeito que arrepia os ossos e excita completamente as glândulas lacrimais. E o melhor é que não para por ai, ainda tem “Openings”, a última faixa de um álbum conceitual, maduro, autêntico, revigorante... Mostrando que se pode dentro de uma mesma linhagem misturar cadências, energias, sutilezas... Sem nunca perder o arquetípico de genialidade.
Peço desculpas pelo exagero!!! Mais escrevi essas palavras escutando o álbum e acho que acabei saindo um pouco de mim.
Mas, corroborando nosso amigo mais dedicado a página, enfatizo a qualidade da banda não só nesse álbum mais em todos os seus trabalhos.
Um grande abraço".

SEBASTIAN HARDIE

OLÁ MEUS CAROS,

CPIEM O NOME SEBASTIAN HARDIE NO ESPAÇO PRA BUSCA DO YOU TUBE (QUE EU INCLUÍ NO BLOG - NA PARTE SUPERIOR DIREITA DA TELA); CURTAM UM DELÍLIO MUSICAL COM Glories Shall Be Released E Rosanna.
O CLIPE DE Rosanna MOSTRA A BANDA TOCANDO AO VIVO, MAS A VERSÃO É A ORIGINAL DE ESTÚDIO. AINDA ASSIM, PARA QUEM CURTE, VALE À PENA "VER" OS CARAS TOCANDO.
ESSA POSTAGEM É UMA HOMENAGEM AO MEU QUERIDO AMIGO DIEGO; AMANTE DELIRANTE DO SEBASTIAN HARDIE.

KING CRIMSON-RED-INGLATERRA 1974


PRETENDO DISCORDAR UM POUCO DA OPINIÃO DO CARÍSSIMO AUTOR DA POSTAGEM QUE SEGUIRÁ ABAIXO. ESTE TRABALHO É, SEM DÚVIDA, INDISPENSÁVEL; UM ALBUM ÍMPAR NA HISTÓRIA. A FORMAÇÃO DO GRUPO NESTE, É PERFEITA, PORÉM FICA MUITO DIFÍCIL APONTAR UMA FORMAÇÃO MELHOR QUE A PRIMEIRA - SOU SUSPEITO PRA FALAR, MAS É QUE FICO TÃO PRESO AO ENCANTO QUE ME CAUSOU O PRIMEIRO ÁLBUM, QUE FICA DIFÍCIL IMAGINAR ALGO MAIS PROFUNDO QUE A SENSIBILIDADE NOS ARRANJOS, NA EXECUÇÃO E NAS COMPOSIÇÕES. ESTÁ ENTRE OS MELHORES E MAIS PERFEITOS DISCOS QUE JÁ OUVI. APESAR DE SER MUITÍSSIMO FÃ DE BRUFFORD, CONSIDERO A BATERIA, NOS DOIS PRIMEIROS ÁLBUNS, O QUE HÁ DE MELHOR NO ROCK. MAS, VOLTANDO AO DISCO EM QUESTÃO, MERECE TODO O CRÉDITO COMO ÁLBUM INDISPENSÁVEL, COM FAIXAS QUE SÃO CLÁSSICAS E INCOMPARÁVEIS. STARLESS E FALLEN ANGEL SÃO CLÁSSICOS (CONCORDANDO COM NOSSO AMIGO).ESTA POSTAGEM EU RETIREI DO BLOG THE MUSICAL BOX:

http://www.4shared.com/file/124696873/538ddf48/King_Crimson_-_Red__1974__By_Muro.html,

Red no meu ponto de vista é o melhor trabalho lançado pela banda britânica King Crimson apesar de toda a instabilidade da banda . Ele destaca-se por ser um disco com composições mais elaboradas como Starless, um disco mais maduro. O disco obteve grande sucesso de critica, e até é um dos grandes clássicos da banda. Fez também algum sucesso comercial. Robert Fripp, o homem do King Crimson, mais uma vez mostra toda a sua técnica na guitarra em músicas como Red e Starless. E este albúm talvez seja o que conta com a melhor formação de toda a história do Crimson, com Bill Brufford, do Yes, na bateria e John Wetton nos vocais e no baixo, mostrando serviço também vide Fallen Angel, um clássico do grupo. Um disco realmente fantástico, indispensável em qualquer discografia básica de rock progressivo. Destaque para a magnífica Starless.

1. Red
2. Fallen Angel
3. One More Red Nightmare
4. Providence
5. Starless

AMERICAN BLUES EXCHANGE-BLUEPRINT-USA 1969




DEI UM MERGULHO NO ESCURO E ESBARREI COM ESSA PÉROLA. LEMBRO QUE SÓ BAIXEI DEVIDO AO ANO (1969), POIS NA POSTAGEM O AUTOR NÃO FAZ NENHUM COMENTÁRIO. EXTRAÍ DO MAGNÍFICO BLOG ROADHOUSE (TEM MUITA COISA BOA LÁ).
O SOM É MAGNÍFICO! TEMOS ROCKBLUES NO ESTILO INGLÊS; BLUES E BOAS BALADAS, INCLUSIVE UMA QUE PASSEIA PELO PROGRESSIVO: The True Son Confesses; MARAVILHOSA!!!
PARA QUE NÃO FIQUE MUITO NO ESCURO, PODEMOS CITAR TEN YEARS AFTER COMO REFERÊNCIA.
CONFIRAM, POIS VALE MUITO À PENA E EU RECOMENDO.
LINK:
http://www.badongo.com/file/15228600

SEBASTIAN HARDIE- FOUR MOMENTS -AUSTRÁLIA 1975



MEUS CAROS AMIGOS,

AQUI VAI A POSTAGEM DE INAUGURAÇÃO DESTE BLOG. UM DENTRE OS DEZ MELHORES ÁLBUNS DE MÚSICA PROGRESSIVA.
COMENTÁRIOS MEUS? PERDÃO...MAS LEVAREI ALGUM TEMPO AINDA PARA REGURGITAR TUDO QUE ABSORVI DESTA MAGNÍFICA BANDA.
FUTURAMENTE POSTAREI ALGO: UM RELATO INSPIRADÍSSIMO DE MEU AMIGO DIEGO; POR HORA FIQUEM COM OS COMENTÁRIOS (ASSIM, MEIO... DE QUEM ESTÁ UM TANTO SEM TEMPO, MAS MUITO ENTUSIASMADO E PRECISO) DO ILUSTRE MACTATUS QUE É PILOTO DO MA-RA-VI-LHO-O-O-O-O-O-SO BLOG VÔO 7177.


Sebastian Hardie - Four Moments (1975)
AUSTRALIA - Altamente recomendado!!!
Espetacular, magnífico, quando digo "altamente recomendado" pode botar fé, não vão se arrepender, um discaço! Aproveitem esta viagem. Músicos envolvidos: Mario Millo (vocais, guitarras e mandolin), Toivo Pilt (teclados e melotron), Alex Plavsic (bateria e percussão) e Peter Plavsic (baixo).
Faixas:
1. Four Moments (6:40)
2. Dawn of Our Sun (5:06)
3. Journey Through Our Dreams(6:43)
4. Everything Is Real (2:09)
5. Rosanna (5:59)
6. Openings (13:01)
LINK:
http://rapidshare.com/files/104630004/Sebastian.Hardie.Four.Moments.1976.Voo7177.rar