NIETZSCHE

"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música". "Vida sem música é um equívoco". NIETZSCHE

terça-feira, 28 de junho de 2011

JEFF BECK-BLOW BY BLOW-INGLATERRA 1975






Com esta postagem quero fazer uma homenagem a este músico incrível, deixando um registro para representar minha gratidão ao estilo singular que ele desenvolveu ao longo de três décadas.
Escolhi o álbum Blow by Blow como símbolo representativo, pois por sua magnitude musical e pela simbiose que foi gerada entre mim e esta obra fantástica, desde a primeira vez que a ouvi.
Este álbum surgiu em um momento intenso de descobertas musicais, em minhas buscas infindas e desenfreadas por sonoridades diversas das que se apresentavam em minha mísera discoteca de então.
Blow by Blow é uma obra desenvolvida com audácia e desenvoltura, livre de rótulos ou contextos taxativos. Não há limites claros para o alcance que esta obra pode atingir; é algo que transcende, e que talvez só possa ser alcançado numa intensa conexão entre ela, a obra, e  um mágico momento do ouvinte, tudo permitido pela maestria do artista apreendedor, ele: Jeff Beck.
Exagero de minha parte? Sim, talvez, mas basta que se permita ouvir Diamond Dust, por exemplo, para se ter uma ideia do que estou tentando dizer. Deparamo-nos aqui com uma música que qualifica, dignifica a arte musical. São acordes sucessivos de beleza extrema. É como se a música tivesse alma, tivesse voz, e seu tema principal fosse a beleza da tristeza, ou vice-versa. O arranjo é impecável e encantador, sério e imortal, clássico, lírico e dramático.
Eu não poderia deixar de citar a atuação de Max Middleton na música em qustão. Desde os primeiros acordes, o cara nos envolve (a ponto de confundir a cabeça - se ouvirmos a música com fone) com uma performance fantástica. Além dele, faz-se extremamente necessário citar o baterista, que nos presenteia, mais para o final da faixa, com rara demonstração de harmonia, com notável habilidade, pertinentes toques de sutileza e grandiosidade,  numa fantástica demonstração de como ser perfeitamente harmônico com batidas tão "descadenciadas". Nunca ouvi nada parecido e tão perfeito.
Como disse outrora, esta é minha homenagem.
Fiquem em paz ao som de Diamond Dust:

09 - Diamond Dust


MÚSICAS:

01. You Know What I Mean (J.Beck/M.Middleton) – 4:06
02. She's A Woman (J.Lennon/P.McCartney) – 4:31
03. Constipated Duck (J.Beck) – 2:48
04. Air Blower (J.Beck/M.Middleton/R.Bailey/P.Chenn) – 5:09
05. Scatterbrain (J.Beck/M.Middleton) – 5:37
06. Cause We've Ended As Lovers (S.Wonder) – 5:42
07. Thelonius (S.Wonder) – 3:17
08. Freeway Jam (M.Middleton) – 4:58
09. Diamond Dust (B.Holland) – 8:25


MÚSICOS:

- Jeff Beck - guitars
- Max Middleton - keyboards
- Phil Chenn - bass
- Richard Bailey - drums, percussion


Producer – George Martin
Arranged By [Orchestra] – George Martin
Engineer – Denim Bridges
Recorded at AIR Studios, London.


LINK:
http://www.multiupload.com/C3BGSJYRZN

sábado, 18 de junho de 2011

JASPER WRATH-ANTHOLOGY-DISC 01-USA 1969-76





Quando postei pela primeira vez, em 30/09/09, uma obra desta banda, não imaginava que seria a postagem de maior sucesso, aqui no blog, dentre as bandas de música progressiva. Eu também não fazia ideia da dificuldade que teria para conseguir o restante do material cuja existência eu já sabia, pois já havia anunciado, nas outras duas postagens, que umas das mais belas músicas da banda não estava incluída em nenhuma delas.
Então, eis que trago mais uma obra desta banda fantástica. Trata-se do disco 1 da compilação que tudo indica que foi lançada em 1997.
Para aqueles que ainda não conhecem a banda, eis o link para acesso às outras postagens dela, aqui no blog: http://hofmannstoll.blogspot.com/search?q=jasper 
Para os que já acessaram as outras postagens, comunico que nesta há seis faixas que não constam nas outras, e são elas: FATHER, FOLLOW ME DOWN, GENERAL GUNTER, MISTY MEADOW, PLEASURE TRIP E RAPHAEL (THE WENDERING SPACE SHOW).
Como podem ver, enfim consegui o álbum que contém a tão referida FATHER, cuja iminência de ser redundantemente chato, me impede de dedicar-lhe sequer mais uma linha, portanto apresento-a no player abaixo para que vocês possam conferir. Quero apenas ressaltar o enorme prazer que tenho de poder, enfim, compartilhar esta música com todos os visitantes deste blog.

02 - Father


11 - Raphael _The Wandering Space Show

12 - Roland Of Monteviere


15 - You


LINK:
http://www.multiupload.com/BFUQQV2AJ4

sexta-feira, 17 de junho de 2011

[REPOST] JASPER-LIBERATION-INGLATERRA 1969



PENSEI BASTANTE ATÉ DECIDIR POSTAR ESTE ÁLBUM, POIS FIQUEI INTRIGADO COM A LINHA MELÓDICA DESENVOLVIDA NAS FAIXAS 1, 5, 6, 11 E 12. A MELODIA ME É MUITO FAMILIAR OU É UMA DAQUELAS QUE PENSAMOS QUE SIM, MAS NA VERDADE É APENAS UMA IMPRESSÃO.
SE EU REALMENTE A CONHEÇO, CREIO QUE MINHA MEMÓRIA ESTEJA "DE MAL" COMIGO, POIS NÃO ME PERMITE TER ACESSO A SEUS SEGREDOS. PORTANTO EU DESISTI.
A REFERIDA MELODIA É MUITO BELA, INDEPENDENTEMENTE DE SER OU NÃO ORIGINAL. É JUSTAMENTE ENCIMADO NELA, ATRAVÉS DE ARRANJOS MUITO BEM ELABORADOS, QUE SE DÁ O TOM PROGRESSIVO DESTE ÁLBUM.
É UM ÁLBUM MARAVILHOSO (COM SUA CAPA SURREALISTA MERECIDA) QUE PASSEIA POR VÁRIOS ESTILOS, PREDOMINANDO O BLUES.
SAINT LOUIS BLUES É UMA MÚSICA INSTRUMENTAL DO MAIS ALTO NÍVEL DE SATISFAÇÃO. ALIÁS, ELA COMPÕE UMA DAS COLETÂNEAS INTITULADAS INSTRUMENTAL PROGRESSIVO POSTADAS AQUI NESTE BLOG.

 01 - Liberation 


08 - St_ Louis Blues


LINK:
http://www.multiupload.com/QEPM2KMODR

quinta-feira, 16 de junho de 2011

GIBRAN-SATANÁS






O padre Simão era conhecedor profundo dos assuntos espirituais e teológicos, versado nos segredos do pecado venial e mortal e nos mistérios do inferno, purgatório e paraíso.
Percorria as aldeias do Líbano do Norte, pregando penitência aos fiéis, curando suas almas do mal e previnindo-os contra as armadilhas do demônio, a quem padre Simão combatia dia e noite sem desanimar e sem descansar.
Os camponeses veneravam padre Simão e gostavam de comprar suas preleções e preces com prata e ouro, e disputavam o privilégio de presenteá-lo com o melhor de suas colheitas.
Certa tarde de outono, padre Simão caminhava por um lugar isolado em direção a uma aldeia perdida entre aqueles montes e vales, quando ouviu gemidos dolorosos vindos da beira da estrada. Olhou e viu um homem desnudo, estendido sobre o pedregulho; o sangue jorrava-lhe de feridas profundas na cabeça e no peito, e ele implorava socorro: "Salve-me! Ajuda-me! Tem pena de mim! Estou morrendo."
O padre parou, perplexo, considerou o homem e concluiu: "Deve ser algum salteador, que atacou um viajante e foi repelido. Está agonizando. Se expirar em minhas mãos, resposabilizar-me-ão pela sua morte."
E reiniciou sua marcha. Mas o moribundo deteve-o de novo: “Não me abandones, não me abandones. Tu me conheces  e eu te conheço. Vou morrer se não me socorreres.”
O padre empalideceu e pensou: “Deve ser um dos loucos que vagueiam pos estas campinas. O aspecto de seus ferimentos me arrepia. Em que posso ajudá-lo? O médico das almas não cura os corpos”.
E andou mais alguns passos. Mas o ferido lançou um grito que comoveria até as pedras: “Aproxima-te de mim. Somos amigos há muito tempo. És o padre Simão, o bom pastor; eu não sou um salteador nem um louco. Aproxima-te de mim para que te diga quem sou.”
O padre aproximou-se, inclinou-se sobre o moribundo e viu uma face estranha, na qual se misturavam a inteligência e a astúcia, a fealdade e a beleza, a perversidade e a doçura. Recuou e gritou: “Quem és tu? Nunca te vi em minha vida.”

O moribundo mexeu-se ligeiramente, fitou os olhos do padre com um sorriso significativo, e disse numa voz profunda e suave: “Eu sou Satanás.”
O padre soltou um grito terrível, que ecoou pelos recantos daquele vale, examinou novamente seu interlocutor, verificou sua semelhança com a figura dos demônios pintados na tela do Juízo Final que guarnecia a parede da igreja da aldeia, e bradou trêmulo: “Deus me revelou tua face infernal para alimentar meu ódio por ti. Sê maldito até o fim dos tempos"!
O demônio respondeu com certa impaciência: “Não sabes o que dizes, e não calculas o crime que cometes contra ti mesmo. Eu fui e continuo a ser a causa de teu bem-estar e de tua felicidade. Menosprezas meus benefícios e negas meu mérito, enquanto vives à minha sombra? Não foi minha existência a justificação da profissão que escolheste, e meu nome, o lema de tua vida? Que outra profissão abraçarias, se o destino decretasse a minha morte e os ventos desvanecessem o meu nome"?

“Há vinte e cinco anos, percorres estas aldeias para prevenir os homens contra minhas armadilhas, e eles compram tuas preleções com seu dinheiro e os frutos dos seus campos. Que outra coisa comprariam de ti amanhã se soubessem que seu inimigo, o demônio, morreu e que estão livres dos seus malefícios?" 
“Não sabes em tua ciência, que quando a causa desaparece, as consequências desaparecem também? Como aceitas, pois, que eu morra e que tu percas assim tua posição e o ganha-pão de tua família?”
O demônio calou-se. Os traços do seu rosto não exprimiam mais a súplica, mas, antes, a confiança. Depois, falou de novo: “Ouve-me, ó impertinente ingênuo, e te mostrarei a verdade que liga meu destino ao teu. Na primeira hora da existência. O homem pôs-se de pé diante do sol, estendeu os braços e clamou: Atrás das estrelas, há um Deus poderoso, que ama o bem. Depois, virou as costas ao sol e viu sua sombra alongada no chão, gritou: E nas profundezas da terra, há um  demônio maldito, que gosta do mal.”
“E o homem voltou à sua gruta, murmurando: Estou entre dois deuses terríveis: um é meu protetor; o outro, meu inimigo. E durante séculos, o homem sentiu-se vagamente dominado por duas forças: uma boa, que ele abençoava; outra má, que ele amaldiçoava”.
“Depois, apareceram os sacerdotes e eis, meu irmão, a história de sua aparição: Havia, na primeira tribo que se formou sobre a terra, um homem chamado Laús, que era inteligente, mas preguiçoso. Detestava os trabalhos braçais de que se vivia naquela época, e muitas vezes tinha que dormir de estômago vazio".
“Numa noite de verão, quando os membros da tribo estavam reunidos em volta do chefe, a conversar descansadamente, um deles levantou-se, de repente, apontou para a lua e disse com medo: Olhem para o deus da noite: sua cor empalideceu, ele está se transformando numa pedra preta.”
“Todos olharam a lua, e tremeram. Então, Laús, que tinha visto outros eclipses, levantou-se no meio da assembléia, ergueu os braços ao céu e, pondo em sua voz todo o fingimento de que era capaz, disse piedosamente: Prosternai-vos, meus irmãos,  e orai; pois o deus das trevas está agredindo o deus incandescente da noite. Se o primeiro vencer, morreremos; se for derrotado, viveremos. Orai para que vença o deus da lua.’"

“E Laús continuou a falar, até que a lua voltou ao seu esplendor natural. Os presentes ficaram maravilhados e manifestaram sua alegria com canções e danças. E o chefe da tribo disse a Laús: Conseguiste, esta noite, o que nenhum mortal conseguiu antes de ti. E descobriste segredos do universo que nenhum de nós conhecia. Regozija-te, pois a partir de hoje serás o segundo homem da tribo, depois de mim. Eu sou o mais valente e o mais forte, e tu és o mais culto e o mais sábio. Serás, portanto, o intermediário entre os deuses e mim, revelando-me seus segredos e ensinando-me o que devo fazer para merecer sua aprovação e sua benevolência."
“Respondeu Laús: Tudo o que os deus me revelarem no meu sonho, eu te revelarei ao despertar. Serei o intercessor entre os deuses e ti."
“O cacique regozijou-se e presenteou Laús com dois cavalos, sete bois, setenta cordeiros e setenta ovelhas. E, disse-lhe: Os homens da tribo construir-te-ão uma casa igual a minha e oferecer-te-ão, em cada colheita, parte dos frutos da terra. Mas, dize-me, quem é esse deus do mal, que se atreveria a agredir o deus resplandecente?"
“Laús respondeu: É o demônio, o maior inimigo do homem, a força que desvia a marcha do furacão para as nossas casas, que manda a seca as nossas plantações e as moléstias aos nossos rebanhos, que se alegra com nossa infelicidade e se entristece com nossos júbilos. Precisamos estudar seus humores e táticas para prevenir seus malefícios e frustrar seus ardis."
“O cacique apoiou a cabeça em seu cajado e sussurrou: Sei agora o ignorava : a humanidade saberá também o que sei e te honrará, Laús, porque nos revelaste os mistérios do nosso terrível inimigo e nos ensinaste a combatê-lo vitoriosamente."

“E Laús voltou à sua tenda, eufórico com sua habilidade e imaginação, E o cacique e seus homens passaram uma noite povoada de pesadelos."
“Assim apareceram os sacerdotes no mundo. E minha existência foi a causa de sua aparição, Laús foi o primeiro a fazer da luta contra mim a sua profissão. Mais tarde, a profissão prosperou e evoluiu até se tornar uma arte fina e sagrada, que abraçam somente os espíritos maduros e as almas nobres e os corações puros e as vastas imaginações."
“Em cada cidade que se erguia à face do sol, meu nome era o centro das organizações religiosas e culturais e artísticas e filosóficas. Eu construía os mosteiros e os eremitérios sobre o medo, e fundava os cabarés e os bordéis sobre  a luxúria e o gozo. Sou o pai e a mãe do pecado. Queres que o pecado morra, com minha morte?"
“Curioso é que me esfalfei a mostrar-te uma verdade que conheces melhor do que eu, e que serve a teus interesses ainda mais do que aos meus. Agora, faze o que quiseres. Carrega-me em tuas costas para tua casa e medica meus ferimentos, ou deixa-me agonizar e morrer aqui!”
Enquanto o demônio discursava, o padre Simão se agitava e esfregava as mãos. Depois, disse numa voz encabulada e hesitante: “Sei agora ao que ignorava há uma hora; perdoa, pois minha ingenuidade: Sei que estás no mundo para tentar, e a tentação é a medida com que Deus determina o valor das almas."
“Sei agora que, se morreres, a tentação morrerá contigo, e assim desaparecerão as forças que obrigam o homem à prudência e o levam a rezar, jejuar e adorar. Deves viver, porque sem ti os homens deixarão de temer o inferno e mergulharão nos vícios. Tua vida é, portanto, necessária à salvação da Humanidade; e eu sacrificarei meu ódio por ti no altar do meu amor pela Humanidade.”
O demônio soltou uma gargalhada similar à explosão dos vulcões, e disse: “Que inteligência e que habilidade, ó reverendo padre! E que conhecimento sutil da teologia! Com tua perspicácia, criaste uma justificativa para a minha existência, que eu próprio ignorava.”
Então, o padre Simão aproximou-se do demônio, carregou-o às costas e prosseguiu no seu caminho.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

[RE POST] MILTON NASCIMENTO-JOURNEY TO DAWN-BRASIL 1979



QUANDO MILTON GRAVOU ESTE ÁLBUM, "BULIU" SENSIVELMENTE OS SENTIMENTOS DOS "XENÓFOBOS DA MPB", SIM, AQUELES QUE AFIRMAM VEEMENTEMENTE QUE A MPB É O MÁXIMO DA MÚSICA MUNDIAL; QUE NÃO SE DEVE MISTURAR OUTRAS LÍNGUAS À NOSSA; QUE DEVEMOS GRAVAR APENAS COM MÚSICOS BRASILEIROS ("TEMOS OS MELHORES MÚSICOS E NÃO PRECISAMOS DOS ESTRANGEIROS"); E OUTROS ABSURDOS DO TIPO.
O MESMO OCORREU COM DJAVAN TRÊS ANOS MAIS TARDE COM SEU LUZ, QUE FOI GRAVADO COM MÚSICOS ESTRANGEIROS, E NO ESTRANGEIRO. LEMBRO-ME BEM DE UM ARTIGO DE UM JORNAL (NÃO LEMBRO QUAL) QUE FAZIA DURAS CRÍTICAS AO DISCO POR ESTE FATO; SEM SE IMPORTAR COM O VALOR REAL DA OBRA: MÚSICA, INDEPENDENTE DE QUEM OU QUAL OU ONDE.
MILTON GRAVOU SEU DISCO DANDO UMA ROUPAGEM EXTREMAMENTE MADURA ÀS MÚSICAS ESCOLHIDAS PARA REGRAVAÇÃO. UM BOM EXEMPLO É IDOLATRADA, A QUAL FOI DADO UM TRATAMENTO DE ORQUESTRAÇÃO DO MAIS ALTO GRAU PROGRESSIVO, COM ARRANJOS DE CORDAS E METAIS ACOMPANHADOS POR UM TIME SUPREMO DE MÚSICOS TANTO BRASILEIROS QUANTO ESTRANGEIROS. MARIA MARIA, SEM LETRA, FOI CONTEMPLADA COM UM ARRANJO DIVINO ACOMPANHANDO AS VOCALIZES COMANDADAS POR MILTON. PARA FINALIZAR OS EXEMPLOS, O CIO DA TERRA TEM ATÉ UMA PARTE CANTADA EM INGLÊS, E UM INSTRUMENTAL ESPETACULAR.
QUE ME PERDOEM OS XENÓFOBOS DE PRONTIDÃO, MAS A MÚSICA, NA MINHA HUMILDE OPINIÃO, É UNIVERSAL; COM OU SEM INSTRUMENTAL; COM OU SEM VOCAL; COM MÚSICO BRASILEIRO OU ESTRANGEIRO. PARA MIM NÃO HÁ A MELHOR MÚSICA, MAS SIM, MÚSICA, DESDE QUE DE BOA QUALIDADE.
PENSO QUE SERIA INTERESSANTE SE ESSE ÁLBUM, O DO DJAVAN, OU QUAISQUER OUTROS QUE SE ASSEMELHEM, FOSSEM GRAVADOS SEM FICHAS TÉCNICAS NUM PRIMEIRO MOMENTO, E APRESENTADAS SOMENTE DEPOIS QUE OS CRÍTICOS APONTASSEM SUAS METRALHADORAS.

JOURNEY TO DAWN É UM CLÁSSICO DA MÚSICA BRASILEIRA, OU ESTRANGEIRA; COMO QUEIRAM. MAS, ACIMA DE TUDO, UM CLÁSSICO DA MÚSICA UNIVERSAL!!!!


Aproveito a repostagem deste álbum para reafirmar a minha opinião sobre a faixa Maria, Maria: uma versão altamente progressiva e de qualidade indiscutível.
Milton foi muito feliz quando da inspirição para a permissão do novo arranjo para esta música.
Uma música que já nasceu como clássico da MPB, agora imortalizada como clássico da música progressiva.
Robertinho Silva, na bateria, e Novelli, no baixo, são impecavelmente sensacionais.

Milton Nascimento - Maria_ Maria

Milton Nascimento - Idolatrada

MÚSICOS:

Milton Nascimento
(voz, violão, piano)
Nelson Angelo
(guitarra, violão)
Hugo Fattoruso
(piano, teclados)
Novelli
(baixo)
Robertinho Silva
(bateria)
Nana Vasconcellos
(percussão)
Bill Kurausch & Co.
(cordas)
Gayle Levant
(harpa)
Steve Madaio
(trumpete)
Chuck Findley
(trumpete, trombone)
Lon Price
(sax tenor)
Jim Price
(trombone)
Adi Moenda, Bell Moenda, Dina Moenda, Lina Moenda, Jim Price, Milton Nascimento, Nelson Angelo, Novelli, Lo Borges, Oscar Castro Neves, Beto Guedes, Maria Fatima, Robertinho Silva, Nana Vasconcellos, Hugo Fattoruso
(vocals)

FAIXAS:

01 - Pablo II (Milton Nascimento / Ronaldo Bastos) Pablo (Milton Nascimento / Ronaldo Bastos / Jim Price) Pablo II (Milton Nascimento / Ronaldo Bastos)
02 - Idolatrada (Milton Nascimento / Fernando Brant)
03 - Unencounter (Cancao da America) (Milton Nascimento / Fernando Brant)
04 - Maria Maria (Milton Nascimento / Fernando Brant)
05 - Journey To Dawn (Milton Nascimento / Márcio Borges / Vrs. Gene Lees)
06 - O Cio da Terra (Milton Nascimento / Chico Buarque / Vrs. Jim Webb)
07 - Paula e Bebeto (Milton Nascimento / Caetano Veloso)
08 - Maria Três Filhos (Milton Nascimento / Fernando Brant)
09 - Credo (Milton Nascimento / Fernando Brant)
10 - A Louca (Milton Nascimento)

LINK:
http://www.multiupload.com/RRRGQQDIF8