NIETZSCHE

"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música". "Vida sem música é um equívoco". NIETZSCHE

segunda-feira, 29 de março de 2010

SECOS E MOLHADOS-SECOS E MOLHADOS-BRASIL 1978



Eis aqui mais um suspiro do grande e enigmático grupo Secos e Molhados. Em verdade este álbum foi mais que um suspiro, foi um grito que ficara entalado por quatro anos; aliás um longo período de lamentável falta de produção que nos subtraiu de grandes possibilidades sonoras, pois a banda interrompeu as atividades em um momento extremamente rico para a música, principalmente para a proposta musical apresentada por ela.
Apesar da demora, este álbum, ainda assim, tem um quê de fundamental, tanto historicamente quanto para demonstrar que era possível sim um retorno sem a presença de Ney Matogrosso, se é que alguém duvidasse disso.
O grande João Ricardo reuniu os antigos músicos da primeira formação para esta nova empreitada, obtendo assim um belo resultado. É um álbum com canções muito bem elaboradas, mantendo alguns indícios da antiga sonoridade, incluindo novos e interessantes elementos, alcançando ápice com as música Anônimo Brasileiro e a magnífica (muito executada na época) Que Fim Levaram Todas as Flores.


quinta-feira, 25 de março de 2010

JOSÉ MINDLIN X PAULO COELHO


Esta postagem tem por objetivo compartilhar parte de curiosa entrevista apresentada pelo programa Roda Viva.

José Mindlin foi o entrevistado do programe Roda Viva da TV Cultura do dia 25/12/06. Nesta ocasião, foi convidado pela colunista Norma Couri a explicar o sucesso de Paulo Coelho. Disse que não encontrava explicação, e que, em sua opinião, Paulo Coelho está para a literatura, assim como o bispo Edir Macedo está para a religião. Disse que não concorda com a maneira de falar de Oswald de Andrade, que dizia: "não li e não gostei". Ele, ao se referir ao Alquimista, disse: "li, para poder dizer que não gostei".
Quanto ao sucesso internacional, argumentou: "dizem que os tradutores são melhores do que ele", e finalizou ironicamente "mas isto é maldade"!

José Mindlin nasceu em 1914 e faleceu, aos 95 anos, em 2010; foi empresário e bibliófilo, e criou a maior biblioteca particular do Brasil (
Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin)
, com aproximadamente 60.000 livros e documentos. Foi doada à Universidade de São Paulo.


quarta-feira, 24 de março de 2010

KOKO TAYLOR-SOUTH SIDE LADY-USA 1973




Grande e verdadeira rainha do blues, Koko Taylor rasgou sua invejável voz de rouquidão ímpar e inspiradora de forma sublime, reinando principalmente na década de 1970 com álbuns incríveis.
Possuidora de um estilo de blues raiz, apresentou em seu repertório grandes composições dos mestres do blues, como Willie Dixon.

ALÉM DO CANSAÇO-PETRÚCIO MAIA E BRANDÃO





Quando não houver mais música no ar
Nem houver sorriso em volta
Quando nada na tarde morta
Além do cansaço da vida falar

Quando o cigarro irritar a garganta
E a bebida os lábios queimar
E a presença de alguém que ainda canta
Não consiga no peito cantar

Quando a rua, a casa e a porta
Não mais falem de ir ou chegar
Quando não mais houver poesia
Na triste canção de uma mesa de bar

É preciso entender que perdida
Pela vida uma estrada caminha
E que uma cidade sozinha
Não comporta a procura da vida

É preciso sair pelo mundo
Procurando somente encontrar
É preciso alcançar a aurora
Que a noite teimou em fazer não chegar

É preciso entender que a vida
Quer um jeito de resistir
É preciso saber que agora
Aurora não pode esperar por vir


Belíssimo poema anteriormente apresentado, em forma musicada, no álbum Raimundo Fagner, aqui mesmo neste blog.


Além do Cansaço

quarta-feira, 17 de março de 2010

[RE POST] RENAISSANCE-PROLOGUE-INGLATERRA 1972


Lamento informar que fui notificado por ter violado os direitos autorais (seja lá de quem for), postando o link para download deste álbum. Lamentavelmente me deram a opção de postar novamente desde que retire o referido link.
Portanto, por crer que não valer a pena correr o risco, mantenho a postagem original e aconselho que adquiram o álbum de outras fontes, pois garanto que é indispensável.


AQUI ESTÁ! ACABO DE DESENTERRAR MAIS UM CLÁSSICO DA MÚSICA PROGRESSIVA.
HÁ NESTE ÁLBUM TODOS OS INGREDIENTES NECESSÁRIOS PARA ESTAR NO TOPO DA ESTANTE DOS ADORADORES DO ESTILO. UMA MISTURA IMPRESSIONANTE DE ESTILOS NA DOSAGEM CERTA, QUE TEMPERAM AS MÚSICAS COM INGREDIENTES SUAVES, MÍSTICOS, ALUCINANTES... A FAIXA SPARE SOME LOVE É "ARREBARADORA".
ANNIE HASLAM ESTRÉIA NOS VOCAIS DA BANDA, ANUNCIANDO A CHEGADA DA MAIS BEM SUCEDIDA VOCALISTA DO MUNDO PROGRESSIVO. COM SUA VOZ DE SEDA, DESEMPENHA SUA MISSÃO NA BANDA DE FORMA MAGISTRAL; SEDUTORA, ENCANTADORA...
O ÁLBUM É TÃO BEM DISTRIBUÍDO ENTRE OS INTEGRANTES DA BANDA QUE, APESAR DO PESO DO VOCAL, O INSTRUMENTAL NÃO É OFUSCADO, ALIÁS, É MAIS QUE PERFEITO, TANTO NA EXECUÇÃO QUANTO NAS MELODIAS. É UM CASAMENTO PERFEITO.
RENAISSANCE É UMA BANDA DIVINA E PROLOGUE É UM ÁLBUM INDISCUTIVELMENTE MARAVILHOSO (E NÃO FOI O ÚNICO...).

quinta-feira, 11 de março de 2010

[RE POST] CZAR-CZAR-INGLATERRA 1970



O CZAR FOI MAIS UMA DAS CENTENAS DE BANDAS DAS DÉCADAS DE 1960 E 1970 QUE FICARAM APENAS NO PRIMEIRO DISCO. DE TANTAS, O CZAR É, SEM SOMBRA DE DÚVIDA, UMA DAS MAIS COMPETENTES; E TERIAM ESPAÇO ENTRE OS GRANDES MONSTROS DO CENÁRIO HARD E PROG.
A BANDA É FORMADA PELO ESPETACULAR BATERISTA DERRICK GOUGH QUE TEM UMA PEGADA FORTÍSSIMA, DANDO A IMPRESSÃO DE DETERMINAR O ANDAMENTO DAS DAS MAGNÍFICAS COMPOSIÇÕES, EXTREMAMENTE MELÓDICAS, DA BANDA.
NOS VOCAIS E NO BAIXO, TEMOS O, NÃO MENOS ESPETACULAR, PAUL KENDRICK. NO BAIXO, CHAMA A ATENÇÃO POR SUA INDEPENDÊNCIA, SEM DEIXAR DE LADO A HARMONIA; QUE É MAIS UM DOS PONTOS FORTES DESTE GRUPO. QUANDO ASSUME OS VOCAIS, REMETE-NOS A UM ESTADO SOMBRIO E SAUDOSISTA; FICANDO A IMPRESSÃO DE LEMBRANÇA DE MELODIAS QUE NUNCA OUVIMOS ("DAY IN SEPTEMBER" E "CECELIA" SÃO EXEMPLARES DISTO); UMA SENSAÇÃO DE VOLTA AO PASSADO MUITO SATISFATÓRIA, PROPORCIONADA PELA AUDIÇÃO DE UMA VOZ LINDA E FORTE.
O GUITARRISTA É MICK WARE, FAZENDO SUA PARTE NO PALCO DOS MELHORES GUITARRISTAS SOLISTAS DE SEU TEMPO, E TEMPERANDO AS CANÇÕES COM UMA BASE FORTEMENTE PRESENTE, INTERCALANDO E EM UNÍSSONO COM O ÓRGÃO; JUNTOS, EXECUTAM MELODIAS SUBLIMES E MARCANTES QUE PERMANECEM ATÉ EM NOSSOS SONHOS.
NO HAMMOND ÓRGÃO, BOB HODGES DÁ O TOM VIAJANTE, AO ESTILO DE BANDAS DAQUELE PERÍODO, TAIS COMO KING CRIMSON E PROCOL HARUM. A PRESENÇA, COMO OS OUTROS INTEGRANTES, É MAGNÍFICA E IMPRESCINDÍVEL.
O DISCO, HOMÔNIMO, É COMPOSTO POR SETE FIXAS E MAIS DUAS BONUS. SE EU PARTICIPAR DE UMA ENQUETE CUJA PERGUNTA SEJA: QUAIS DISCOS VOCÊ COLOCARIA ENTRE OS DEZ MELHORES? SEM DÚVIDA O CZAR SERIA UM.
POR FIM, O CZAR É UMA BANDA COMPLETA, NO SENTIDO MAIS AMPLO DA PALAVRA. ME ARRISCO ATÉ A DIZER, QUE NOS ÚLTIMOS ANOS, FOI A MELHOR BANDA QUE CONHECI. LAMENTAVELMENTE FICARAM APENAS NESTE DISCO, DESTA FORMA, SUBTRAINDO-NOS DE PARÂMETROS PARA COMPARAÇÃO, OU MESMO PARA MINHA AFIRMAÇÃO INICIAL QUE OS COLOCARIA ENTRE OS GRANDES NOMES DO CENÁRIO MUSICAL SETENTISTA.
UFA!!!!!!!!!

01_ Tready Softly on My Dreams








02_ Cecelia


MÚSICAS:

01.Tready Softly on My Dreams
02. Cecelia
03. Follow Me
04. Dawning of a New Day
05. Beyond the Moon
06. Today
07. Day in September


Bonus Tracks

08 Ritual Fire Dance (LP Out-Take)
09 Oh Lord I'm Getting Heavy (45 A-Side) 
10 Why Don't We Be A Rock And Roll Band (45 B-Side)
11 (She's A) Lady Of Love (Demo)
12 I'll Try Hard (Demo)
13 Good Morning Sunshine (Demo)
14 Oh Darlin' (Demo)
15 I Laid On The Line (Demo)




MÚSICOS:

Del Gough - drums
Bob Hodges - keyboards, vocals
Paul Kendrick - bass, vocals
Mick Ware - guitar, vocals


LINK:
http://www.mediafire.com/?i45t213i1e596z9

domingo, 7 de março de 2010

CAPABILITY BROWN-FROM SCRATCH-INGLATERRA 1972





Já na primeira faixa deste álbum, percebe-se claramente a qualidade instrumental e, principalmente, dos vocais, e que trata-se de uma banda de músicos extremamente maduros, que têm pleno domínio do que fazem; e fazem com precisão um bom rock' roll com algumas passagens pelo progressivo, e como no álbum posterior (Voice, que já foi postado aqui no blog), parece que guardam praticamente toda a energia progressiva para uma única faixa.
Neste álbum, a faixa escolhida para a suposta reserva de energia progressiva é a última, Sole Survivor, que, com inevitável comparação, não possui a grandeza de Circumstances (do álbum Voice), porém devo frisar que trata-se de uma música excelente. A faixa No Range contempla-nos com uma dose a la Jethro Tull, com uma flauta bastante referenciada, apesar de trafegar por uma linha mais pop, porém muito agradável e de boa qualidade.
Um belo registro desta banda que atigiria o ápice com a música Circumstances do álbum posterior; e desta forma, marcando a música progressiva com uma contribuição do mais alto nível de criatividade e genialidade.


01_ Beautiful Scatlet



10_ Sole Survivor  


MÚSICOS:

Joe Williams: Vocal principal
Tony Fernandes: Guitarra, flauta, vocais
Kenny Rowe: Baixo, Vocal
Dave Nevin: guitarra, vocal
Graham White: Piano, Voz
Roger Willis: bateria

MÚSICAS:

01. Beautiful Scatlet
02. Do You Believe
03. The Band
04. Garden
05. Liar
06. No Range
07. I Will Be There
08. Redman
09. Day In Day Out
10. Sole Survivor a)Escape, b)Cosmic Ride, d)Time Machine

LINK:

sábado, 6 de março de 2010

[RE POST] CAPABILITY BROWN-VOICE-INGLATERRA 1973




SEIS INSTRUMENTISTAS E UM ENGENHEIRO DE SOM COMPÕEM ESTA BANDA SINGULAR. DESTES, QUATRO TOCAM MAIS DE UM INSTRUMENTO, E ALGUNS, INSTRUMENTOS BASTANTE DISTINTOS. NÃO QUE APENAS ISTO PRÉ DETERMINE A CAPACIDADE DESTES MÚSICOS, MAS O RESULTADO DA OBRA QUE REALIZARAM, SIM, E EU POSSO AFIRMAR QUE É ALGO IMPRESSIONANTE.
HÁ OUTROS DOIS LANÇAMENTOS DA BANDA QUE DESCONHEÇO, UM EM 1972 E OUTRO EM 1976.
NESTE ÁLBUM SÃO CINCO FAIXAS, DAS QUAIS, AS QUATRO PRIMEIRAS PODEMOS CLASSIFICAR COMO BOM HARD COM ALGUMA PITADA DE MÚSICA PROGRESSIVA. DIGO DESTA FORMA PARA PODER ENFATIZAR A ÚLTIMA FAIXA QUE SE DESTACA DAS RESTANTES EM TODOS OS SENTIDOS, A COMEÇAR PELO TEMPO DE DURAÇÃO QUE SUPERA A SOMA DAS OUTRAS. SÃO MAIS DE 20 MIN DO MAIS PURO E MAGNÍFICO PROGRESSIVO. DESTAQUE IRREFUTÁVEL PARA O INSTRUMENTAL, QUE É EXUBERANTE EM HARMONIA E VARIEDADE DIGNAS DE UM CLÁSSICO DO GÊNERO.
SÃO INTRUMENTOS E ELEMENTOS DA MÚSICA CLÁSSICA MISTURADOS AOS DA FORMAÇÃO BÁSICA DE ROCK, INCLUINDO PERFORMANCES VOCAIS QUE SEGUEM A MESMA LINHA, RESULTANDO NUMA VIAGEM SENSACIONAL, QUE NOS LEVA A INDAGAR SOBRE OS LIMITES DA BELEZA SONORA QUE UM GRUPO DE MÚSICOS PODE NOS PROPORCIONAR. E NÃO HÁ EQUÍVOCOSS REFERENTES A SOLOS EXCESSIVOS OU PSICODELISMO EXAGERADO PARA JUSTIFICAR O TAMANHO DA FAIXA, DISPENSANDO ASSIM A NOSSA INDULGÊNCIA. É REALMENTE MÚSICA DE QUALIDADE EM TODA SUA EXTENSÃO.

MÚSICOS:

TONY FERGUSON: VOCALS, GUITAR, BASS, FLUTE, PEDAL
DAVE NEVIN: VOCALS, GUITAR, BASS, MELOTRON, SINTHESIZER, PERCUSSION, VIBES
ROGER WILLIS: VOCALS, DRUMS, PIANO, GAITA
GRAHAME WHITE: VOCALS, GUITAR, FLUTE, BALALAIKA, KEYBOARDS
KENNY ROWE: VOCALS, BASS, PERCUSSION
JOE WILLIAMS: VOCALS, PERCUSSION
JOHN MILLS: PRODUCER, ENGINEER

MÚSICAS:

– I AM AND SO ARE YOU
– SAD AM I
– MIDNIGHT CRUISER
– KEEP DEATH OFF THE ROAD
– CIRCUMSTANCES ( IN LOVE, PAST, PRESENT, FUTURE MEET )

LINK:
http://depositfiles.com/files/iug8vfq0k

JUD'S GALLERY-SWF SESSIONS VOL. 1-ALEMANHA 1972/74




Banda sensacional formada em 1971 que, lamentavelmente, não teve a oportunidade de gravar um único álbum de estúdio em seu curto período de existência. Eram seis jovens membros extremamente competentes, embriagados pela sonoridade da época, especialmente blues e progressivo.
Com esta sonoridade, destilaram em suas canções uma forte base blues, em que lentamente se transformam progressivamente, com forte relevância para a guitarra, e em bons momentos, o magnífico violino passeia com solos precisos, conferindo uma atmosfera alucinante.
O álbum em questão foi lançado somente em 2000, a partir da remasterização de tapes resgatadas da época. Foram duas sessões realizadas nos estúdios de uma rádio alemã (SWF), uma em 1972 e outra em 1974.
Felizmente essas gravações ficaram guardadas e mantidas em boas condições, permitindo que esta pérola chegasse aos nossos ouvidos com excelente qualidade.
Conheci a música Follow me desta maravilhosa banda em uma coletânea intitulada Krautrock Music For Your Brain - Volume 3 - Disco 03 - 2005, em uma de minhas andanças pelo variado mundo da música proporcionado pelo magnífico PROG ROCK VINTAGE. É uma coletânea com vários volumes, com inúmeras bandas, que foi postada no referido blog, mas infelizmente, caso queiram conhecer, terão que esperar que sejam postadas novamente, no novo portal do blog, pois eu as consegui antes do blog ter sido detonado pelo google. Espero que em breve o Prog Rock Vintage nos contemple novamente com estas postagens.
Há um fato extraordinário neste álbum: na faixa Nordach há um solo de guitarra que foi plagiado por Gary Moore em seu clássico Still got the blues. Ele foi acusado e, após uma batalha de oito anos nos tribunais, foi condenado. Foi provado que um trecho do arrasador solo da música de Gary foi baseado no solo de Nordach, com alegação de que ele teria assimilado a melodia (apesar de nenhum álbum da banda ter sido lançado na época)- pois a música foi difundida nas rádios alemães por longo período - em uma de suas visitas ao país.
Apresento abaixo um vídeo com Nordach, para comprovar o plágio e para uma pequena degustação deste excelente álbum. O solo plagiado começa no minuto 6:18 nesta apresentação, porém chamo atenção para o fato de que a música foi cortada em cerca de dois minutos (iniciais, como poderão perceber), ou seja, na versão do álbum, o solo começa no minuto 8:16; apesar de que as primeiras notas da melodia já são apresentadas entre os minutos três e cinco da versão do álbum, e também no final da música, só que, em vez da guitarra, são apresentadas com vocal.



MÚSICOS:

Jürgen "Judy" Winter - vocals, bass, acoustic guitar
Peter Oehler - guitar, piano, vocals
Hannes Gremminger - violin, piano
Herbert Brandmeyer - drums
Elly Lapp - backing vocals
Clem Winterhalter - organ

MÚSICAS:

1. Inspiration 4:36
2. Danger of Shoot (early version) 4:47
3. Follow me 11:14
4. Friends 5:15
5. Catch the fly 8:00
6. Reaching 6:00
7. Danger of Shoot (real version) 8:10
8. Nordach 12:00
9. White Woman 4:10

LINK:

sexta-feira, 5 de março de 2010

SABICAS WITH JOE BECK-ROCK ENCOUTER-ESPANHA/USA? 19??




Há muito, venho tentando apresentar este álbum com informações conclusivas sobre os músicos envolvidos e sobre este encontro magnífico. Devo confessar meu fracasso e, também, minha impotência, pois não consigo encontrar praticamente nada neste mundo de informações que nos é proporcionado pela internet.
As informações que consigo, revelam que este álbum foi concebido a partir de um encontro entre
Sabicas (Espanha-guitarra flamenca) e Joe Beck (USA-guitarra elétrica), incluindo também Donald Mac Donald (bateria), Warren Bernhardt (teclados) e Tony Levin (baixo), este último, já tocou com Peter Gabriel e King Crimson.
O que mais me chocou no fato de eu não conseguir mais informações relevantes, é a data informada para tal encontro, 1966. Confesso que ignoro a trajetória dos dois principais músicos envolvidos, porém sinto-me na obrigação de discordar - até que me provem o contrário -, pois se assim for, este grupo de músicos seria, por exemplo, precursor do estilo progressivo, em detrimento de grupos como The Moody Blues ou Pink Floyd, e até mesmo, do estilo de rock inglês como o do Zeppelin. Na minha "arriscada" ignorante opinião, este álbum não teria sido concebido antes de 1970."Ou não!"
Controvérsias à parte, eis um álbum instrumental maravilhoso de"rock/jazz/progressivo/flamenco"; enfim, um álbum com os elementos mais essenciais para se configurar como pérola da música de qualidade. Com arranjos impecáveis, harmonia na veia e melodias incríveis, e a qualidade dos músicos é indiscutível.
Recomendo por ser um dos melhores álbuns de música instrumental que já ouvi.


MÚSICAS:

Inca Song(5:15)
Joe's Tune(3:49)
Zambra(4:02)
Zapateado(9:38)
Handclaps(0:31)
Flamenco Rock(6:13)
Bulerias(7:25)
Farruca(4:45)
MÚSICOS:

Sabicas - Guitarra Española
Joe Beck - Guitarra Eléctrica
Tony Levin - Baixo
Donald McDonald - Batería
Warren Bernhardt - Teclados

LINK:

RADIOHEAD-AMNESIAC-INGLATERRA 2001



Dos abismos lamacentos da alma, onde reside toda amargura que um ser humano pode ter, surgiu Amnesiac, quinto álbum da genial banda Radiohead.
Amnesiac veio como um martelo gigante esmagador para encerrar a dúvida que pairava no ar, em que todos indagavam em que direção iria a banda após sucessivos lançamentos de ótima qualidade, principalmente tão pouco tempo após Ok computer, considerado pela maioria como sua obra prima e colocado pela crítica como um dos melhores discos de rock de todos os tempos.
Quando a maioria pensava que o Radiohead tinha esgotado todas as possibilidades, veio a surpresa, lançaram esta pérola, superando as expectativas, no auge da criatividade. Um álbum de facetas diversas e repleto de cores, mas cores em tons extremamente sombrios. Um álbum de vanguarda.
Para os que pensam o Radiohead como apenas uma "bandinha", posso garantir que é um equívoco, pois trata-se de um grupo que apresenta uma proposta musical ímpar, legítima. E este álbum está fora de contexto comercial, muito pelo contrário, eles apostaram em uma fórmula até um tanto perigosa, pois a sonoridade é bastante hermética, extremamente sombria, e até algo muito próximo à morbidez.
No ápice da loucura e da dor, da criatividade e da genialidade, eles apresentam algumas faixas de rara beleza e muito representativas que colocam o Radiohead no patamar da genialidade. A faixa Pyramidi song dá a impressão de um pássaro alvejado caindo do topo de imenso penhasco de rochas cortantes, com seus gritos ecoando toda sua dor, através da voz de Thom Yorke, envolvida numa sinistra e sufocante orquestração e magnífica guitarra, encimadas pela belíssima bateria estranha e descompassada. É um clássico que nos remete às profundezas funestas, vazias e espinhentas da alma (é o tipo de música para se ouvir caso pense em suicídio...rs rs).
Life in a glass house, eu diria que foi extraída diretamente do limbo da alma para a voz de Thom Yorke, é como uma expressão Dostoievski Nietzscheana que ecoa por entre os acordes numa convulsão rítmica, engrandecida pela banda do
veterano Humphrey Lyttelton (composta de trompete, trombone e clarinete) - (segundo o guitarrista Jonny Greenwood , sem ele esta música não seria possível), com oitenta anos nesta época - que incorpora perfeitamente a condição doentia da banda e acrescenta ingredientes indispensáveis que refletem tensas imagens de cinzas retorcidas, eclodindo numa música de beleza extrema.
Outros destaques deste magnífico álbum são: You and whose army, Morning bell/Amnesiac, Dollar e cents e Like spinning plates. Todas doentiamente magníficas.

Acrescentei ao álbum a faixa Paranoid android - original do álbum Ok Computer - numa versão orquestrada, do The String Quartet . Fiquei por demais impressionado com a beleza desta versão, em que os caras conseguem, em alguns momentos, ser tão fiéis, em se tratando de reproduzir com o violino alguns solos de guitarra extremamente loucos , pessoais e estridentes contidos na versão original; além de também conseguirem retratar instrumentalmente os subjetivos e agonizantes vocais de Thom Yorke. É uma versão exemplar.

MÚSICAS:

1. Packt Like Sardines In A Crushd Tin Box
2. Pyramid Song
3. Pulk Pull Revolving Doors
4. You And Whose Army
5. I Might Be Wrong
6. Knives Out
7. Morning Bell - Amnesiac
8. Dollars & Cents
9. Hunting Bears
10. Like Spinning Plates
11. Life In A Glass House

MÚSICOS:

Thom Yorke -(voz, guitarra, piano)
Jonny Greenwood -(guitarra, teclado, xilofone)
Ed O'Brien -(guitarra)
Colin Greenwood -(baixo)
Phil Selway -(bateria)


LINK:






quinta-feira, 4 de março de 2010

PROG ROCK VINTAGE - HOMENAGEM

...............http://www.progrockvintage.com/........................
Está de volta o grande e magnífico PROG ROCK VINTAGE.
O google o deletou da rede após tanto empenho e tempo dedicado por sua idelizadora, mas a Luciana mostra que não foi derrotada, e retorna com a corda toda com seu enorme conhecimento e um invejável acervo de música progressiva.
VIDA ETERNA AO PROG ROCK VINTAGE!!!!